Dia do Folclore
Festa de Reis, Procissão do Fogaréu e Saci-Pererê
Podemos chamar de folclore aquilo que é fantasia, invenção de um povo, onde são envolvidas suas tradições, costumes e lendas. São as manifestações populares que podem aparecer em
festas, alimentos, remédios, crenças, superstições, danças, contos
populares, provérbios, adivinhações, apelidos, artigos de artesanato,
brincadeiras infantis, dentre várias outras. Esses elementos folclóricos são transmitidos de pai
para filho, de geração a geração, sem que se percam ao longo do tempo.
Variam de região para região, de grupo social, de etnia.
A palavra folclore é derivada das palavras “folk e lore”, que significam povo e conhecimento, respectivamente.
O surgimento da data se deu através do arqueólogo
inglês William John Thoms, onde o mesmo resolveu fazer um estudo sobre
as tradições e lendas do seu país, solicitando apoio a uma revista de
Londres.
Para isso, William não usou seu nome, mas o
pseudônimo de Ambrose Merton, pois temia não ser entendido. A revista
publicou a carta no dia 22 de agosto de 1846, motivo pelo qual foi
escolhido como o dia do folclore.
O folclore brasileiro se originou através da mistura
de diferentes raças, como dos índios, dos negros e dos brancos que
colonizaram nossa terra. A mistura dos conhecimentos de cada uma dessas
raças foi sendo transmitida para a outra, formando nossa identidade
cultural.
Os personagens folclóricos mais conhecidos da nossa
cultura são: o Curupira, o homenzinho que vive nas florestas, tem os pés
voltados para trás, cabelo vermelho e que protege a natureza dos homens
que tentam destruí-la; o Saci-Pererê, negrinho de uma perna só, que usa
uma carapuça vermelha e fuma cachimbo, faz travessuras, esconde
objetos, entra em redemoinhos e também assusta pessoas que tentam
destruir as florestas; o Boto é uma espécie de peixe que se transforma
em homem, para encartar as moças, levando-as para morar com ele nos rios
do Amazonas; e a mula-sem-cabeça, uma mulher que fez tanto mal que a
própria natureza a fez soltar fogo pelo pescoço, como castigo.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola